domingo, 27 de novembro de 2016

Mulheres Inspiradoras

Nascida a 1 de Junho de 1926, Norma Jean Mortenson passou a sua infância e adolescência em vários orfanatos e casas adotivas. A sua mãe sofria de perturbações mentais e não tinha condições de a criar e educar. Vítima de abusos sexuais por várias vezes, aos 16 anos casa com um amigo/vizinho para assim evitar que continuasse a mudar de casa em casa, de orfanato em orfanato.
Quando o marido vai para a guerra, ela começa a trabalhar numa fábrica que produz pára-quedas. Um dia, a revista "Yank" faz uma reportagem sobre a importância das mulheres nos bastidores da guerra e faz uma reportagem nesta fábrica, onde tiram várias fotos a Norma Jean que rapidamente chama a atenção pela sua beleza e corpo.
É a partir daqui que tudo muda. Em 1945 começa a trabalhar como modelo e a sua imagem de marca é criada no ano seguinte, a de loira platinada para um anúncio de shampoo.
O marido regressa da guerra, mas Norma Jean está decidida a construir uma carreira no cinema.


É quando as suas fotos chegam ao diretor da 20th Century Fox e Norma Jean assina contrato com esta companhia, que tudo muda. Nasce assim Marilyn Monroe.

É com um papel secundário, num filme dos irmãos Marx "Louco por Mulheres" que começa a sua lenda. Apesar de ter um papel sem grande destaque, treina intensamente o seu caminhar e este torna-se o mais sensual de sempre.


Numa festa conhece Johnny Hyde que se apaixona de imediato por ela e pretende fazer dela uma grande estrela. Torna-se seu agente.


Profissionalmente começa a ter sucesso, mas pessoalmente começa a ter problemas e a tomar comprimidos para dormir. Quando o seu agente morre, Marilyn tenta suicidar-se tomando uma dose excessiva desses mesmos comprimidos.
Com o filme Niagara atinge o estatudo de estrela e mais tarde casa com outra grande estrela americana, Joe Dimaggio, jogador de baseball.
Em público parece sempre forte mas interiormente ganha cada vez mais neuroses e psicoses.
Sente uma grande frustração por ter sempre o mesmo tipo de papéis. De loira burra e ingénua. O que muitos não percebem é que essa mesma personagem foi totalmente criada por ela. Que trabalha tudo ao pormenor e com uma grande inteligência.
Mais tarde casa com Arthur Miller o que a deixa vaidosa e na esperança que a vejam com outros olhos pois é o maior dramaturgo americano.
Aqui começa o início do seu fim ao engravidar e ter um aborto espontâneo. Fica completamente devastada. Mais tarde tem um segundo aborto e caminha para o abismo.
O divórcio surge logo a seguir e pouco mais tarde conhece John F. Kennedy num jantar.
3 semanas depois do célebre cantar de parabéns ao presidente, aparece morta. A 5 de Agosto de 1962.

Muitas teorias surgem. Há muita especulação. Que se tratou de suicídio pois não aguentava não ter um relacionamento que não a preenchesse, por não conseguir construir família, por não ser encarada de forma séria pela indústria do cinema, pelos papéis limitados que recebia...
Mas também é possível ter sido assassinada, pois a sua ligação aos Kennedy era considerada explosiva, pois há quem garanta que para além de ter um caso com John também tinha com o seu irmão Bobby e era este aliás o seu grande amor. Há quem garanta que nesse dia tenha ligado a um jornalista disposta a contar todos os segredos. Há quem garanta que a sua professora de teatro (a qual tinha uma relação considerada estranha) tenha retirado documentos e diários do cofre antes da polícia chegar a sua casa, no dia em que foi encontrada por esta, morta.
E também é possível que tenha sido só um acidente, devido a mistura de vários medicamentos e em grandes quantidades.
Para mim é um exemplo de inteligência, de conseguir levar a cabo objetivos. De preserverança. De beleza e sensualidade. De glamour e esplendor. E fica para sempre uma lenda.